Com o impacto da Covid-19 vamos ter de esperar até 2028 para bater o recorde de dividendos de 2019.
Nos próximos dois a três anos será mais difícil implementar estratégias de
investimento baseadas na obtenção de rendimento em obrigações (juros)e ações
(dividendos).
As empresas que compõem o índice S&P 500 distribuíram, no ano passado, quase meio bilião de dólares em dividendos, o equivalente a 56 dólares por ação, e ainda no início do ano os analistas estimavam um recorde de 61 dólares
por ação para 2020.
Agora, em função do impacto causado por este Covid-19 estima-se que os dividendos
pagos pelas maiores empresas norte-americanas vão demorar cerca de nove anos para
recuperar o patamar pré-pandémico, de acordo com as posições nos mercados de futuros, o que se traduz na maior quebra de distribuição de lucros das empresas desde a Segunda Guerra Mundial.
Ou seja, vamos ter de esperar até 2028 para bater o recorde de dividendos de 2019, o que compara com os três anos que os dividendos levaram para recuperar da crise financeira de 2008/2009 e com os 19 anos entre a Grande Depressão
e o ano de 1949, de acordo com dados publicados por Robert Shiller, professor de economia na Universidade de Yale.
À medida que o contágio alastra e que se afiguram como certos os efeitos recessivos nas economias, sobe a pressão sobre as empresas para reterem dividendos e evitar possíveis situações de descapitalização. Em muitos países as empresas cotadas terão de suspender a distribuição de dividendos aos seus acionistas se quiserem candidatar-se a apoios públicos para enfrentar os impactos do novo coronavírus.
O BCE recomendou aos bancos que não pagassem dividendos relativos aos exercícios financeiros de 2019 e 2020 enquanto durar a pandemia da covid-19.
O próprio BCE recomendou aos bancos, no passado dia 27 de março, que não pagassem dividendos relativos aos exercícios financeiros de 2019 e 2020 enquanto durar a pandemia da covid-19. Assim, de um total de 35,6 mil milhões de euros
em dividendos que grandes instituições bancárias contavam pagar relativamente ao exercício de 2019, estima-se que mais de três quartos desse montante, 27,5 milhões, acabaram por não ser pagos. A instituição liderada por Christine
Lagarde fez esta recomendação aos 117 bancos que supervisiona por considerar crucial que possam continuar a cumprir o papel de financiar as famílias e empresas durante a pandemia. “As medidas de alívio que os bancos obtêm precisam
de ser usadas para financiar a economia e absorver possíveis perdas, não para aumentar a remuneração ou a distribuição de dividendos”, comunicou o BCE. O conselho dos supervisores alemães recomendou atuação semelhante, aliás
como as autoridades da Suécia e da França. Na Noruega, o regulador bancário também pediu ao Ministério das Finanças que suspendesse o pagamento de dividendos pelo menos durante a pandemia.
Os analistas calculam que o valor total dos dividendos em 2020 vá ser reduzido mais
de 30% como resultado de lucros reduzidos, pressão das autoridades para preservar
almofadas de liquidez e capital e por receio do julgamento da opinião pública, que em
2008, viu milhares de milhões de euros serem pagos durante a crise financeira.
34 instituições testadas pela Fed podem sofrer até 700 mil milhões de dólares em perdas com empréstimos na recuperação mais grave da pandemia em forma de 'W'
Situação idêntica vive-se do outro lado do Atlântico com
a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) a anunciar que limitará os pagamentos de
dividendos das entidades bancárias e dificultará as recompras de ações próprias até pelo
menos ao início do 4º trimestre, leia-se novembro, após testar as defesas do sistema contra uma potencial queda económica grave como consequência da pandemia de coronavírus.
De acordo com números avançados pela Fed, no âmbito da recente divulgação dos resultados aos testes de “stress” anual aos maiores bancos do país, um total de 34 instituições testadas poderiam sofrer até 700 mil milhões
de dólares em perdas com empréstimos na recuperação mais grave da pandemia em forma de ‘W’.
Perante tal cenário, a Fed anunciou o objetivo de estabelecer um limite em relação ao que os bancos vão poder pagar aos investidores em dividendos no 3º trimestre. Os bancos não podem pagar mais do que pagaram no 2º trimestre
e o seu máximo não pode ser maior que o lucro líquido médio de cada um nos últimos quatro trimestres. A autoridade monetária norte-americana também anunciou que vai impedir recompras de ações dos bancos, pelo menos no 3º trimestre,
um movimento que os maiores financiadores do país já haviam adotado voluntariamente no 2º trimestre, quando a pandemia ocorreu.
A Fed também está a solicitar aos bancos que reavaliem os seus planos de capital de longo prazo. Assim, os principais bancos terão que reenviar e atualizar seus planos de capital ainda este ano para refletir as tensões
atuais. A Fed realizará análises adicionais a cada trimestre.
Aumento da dívida pública e privada e ausência de pressões inflacionistas, irá alimentar o ambiente de taxas de juro baixas.
Adicionalmente, o aumento da dívida pública e privada conjugada com a ausência de pressões inflacionistas, irá alimentar o ambiente de taxas de juro baixas por mais tempo.
Assim, com as perspetivas de inflação em mínimos e um contexto prolongado de taxas
de juro muito baixas poderá reativar-se a procura em determinados segmentos de
obrigações, em particular obrigações corporate de alta qualidade creditícia a nível
global. Já em relação aos títulos de crédito dos mercados emergentes continua-se a
percecionar valor de médio prazo, devido ao elevado nível de spreads face aos mercados
desenvolvidos, mas com a preocupação inerente aos custos económicos desta crise nessas geografias e às eventuais alterações, repentinas, da perceção dos níveis de confiança dos investidores
internacionais.
Nos momentos de grande volatilidade é que fica demonstrado que uma boa estratégia de investimento, adequada ao perfil de cada investidor, supera quem “simplesmente anda atrás” do mercado. Assim, consideramos que
as atuais condições do mercado revelam-se propícias à denominada estratégia dos três
“P”: Posicionamento, Perseverança e Paciência.
Saiba que cuidados a ter na constituição da sua carteira de investimentos:
A política de distribuição de dividendos ganha particular relevância numa estratégia de investimento a longo prazo.
Através da compra de uma ação, um investidor pode obter dois tipos de rendimento: i) as mais-valias que resultam diretamente da evolução da cotação dessa ação e é calculado pela diferença entre o preço de venda e o preço de compra (quando essa diferença é negativa há lugar a menos-valias) e ii) os dividendos que correspondem à parte do lucro da empresa que é distribuído aos acionistas. Esta componente do rendimento ganha particular relevância numa estratégia de investimento a longo prazo. Basta constatar que, por exemplo, de 18 de março de 2010 a 18 de março de 2020, o S&P 500 subiu 106%, mas se incluirmos o reinvestimento dos dividendos o retorno total aumenta para 153%.
O dividend yield nunca deve ser visto como uma garantia de lucros futuros e muito menos deve ser avaliado isoladamente.
Como escolher uma empresa pelo dividendo?
A forma mais correta para avaliar o dividendo distribuído por uma determinada empresa, consiste em compará-lo com a cotação da ação. É o que se designa por rendimento do dividendo ( dividend yield na terminologia
inglesa).
Para calcular o seu valor, o investidor deverá dividir o valor pago em dividendos pelo preço individual da ação, antes da distribuição daqueles:
Dividend Yield (DY) = Dividendos pagos por ação / Valor da ação x
100.
Quando maior for o dividend yield (DY), maior é o valor distribuído pela empresa em relação ao preço que o acionista pagou pelo título. O que significa que um dividendo de 1 euro por ação não tem a mesma rentabilidade
para uma empresa cotada a 30 ou a 60 euros. Neste caso, de 3,33% (1 ÷ 30 × 100) e 1,7%, respetivamente (1 ÷ 60 × 100). O que se verifica é que, por norma, nos períodos em que a bolsa está em queda, o rendimento
médio dos dividendos tende a aumentar e vice-versa, porque a variação das cotações é superior à dos dividendos.
Mas para uma cabal avaliação do rendimento associado ao dividendo importa considerar dois aspetos adicionais: i) a estimativa do rendimento para os anos seguintes, pois permite ter uma ideia mais precisa do
que esperar do investimento e ii) a sustentabilidade da própria política de dividendos. Ou seja, é importante acompanhar não só o valor do DY, mas também acompanhar o histórico dos dividendos para saber se o pagamento
é consistente, ou se advém de fatores pontuais. Importa destacar que o DY nunca deve ser visto como uma garantia de lucros futuros e muito menos deve ser avaliado isoladamente. Assim, quem pretenda investir por
esta via deve tomar em consideração as perspetivas de crescimento dos resultados futuros, porque são estes que irão condicionar a generosidade das empresas em relação a quem nelas aplica as suas poupanças. Mesmo
que o passado revele consistência na distribuição de lucros, o que será um bom sinal, o futuro é que manda.
E no que respeita a esse futuro as perspetivas para muitas empresas não
são as melhores. Menos receitas, menos lucros, menos dividendos. A relação
não é linear, mas o impacto da Covid-19 já obrigou várias cotadas a cortar a
remuneração acionista e a pressão está a aumentar para outras seguirem o
exemplo. Bancos, seguradoras e empresas da aviação e do turismo são as mais pressionadas, enquanto retalhistas e energéticas deverão ser as mais relutantes.
As baixas taxas de juro tornaram-se um forte estímulo para as empresas cotadas se lançarem no maior programa de recompra de ações da última década, o que, por sua vez, acabou por inflacionar o mais longo rally da história
dos Estados Unidos. De acordo com um estudo da Ned Davis Research,
as recompras aumentaram as avaliações em cerca de 19% nos últimos oito
anos.
Em 2019 as cotadas norte-americanas gastaram cerca de um bilião de dólares
na recompra de ações próprias e para este ano estimava-se que só as 500 maiores
empresas dos EUA deveriam gastar quase esse montante para retirar ações do
mercado, segundo a Goldman Sachs. Mas, entretanto, com a Covid-19 tudo mudou.
A recompra de ações por parte das respetivas empresas é, muitas vezes, utilizada para transmitir mensagens de confiança aos investidores, o que se tende a refletir numa maior procura e respetiva valorização de mercado.
Será benéfico para os acionistas?
A recompra de ações por parte das respetivas empresas é, de um modo geral, vista como positiva para o investidor pois reduz o volume de títulos em circulação, o que tende a aumentar o percentual de dividendos
recebido pelos acionistas que as mantêm em carteira. Além disso, ao adotar uma política de recompra, a empresa valoriza as suas respetivas ações e transmite ao mercado o seu compromisso com o negócio e a responsabilidade
de operar eficientemente, ou seja, sem excedentes de caixa. Assim, estes planos são muitas vezes utilizados pelas empresas para transmitir mensagens de confiança aos investidores que se tendem a refletir numa maior
procura e respetivas valorizações de mercado.
É o caso da Apple que gastou 151 mil milhões de dólares na recompra das
suas ações na última década, o que se traduziu num decréscimo de 17% no
número de ações em circulação. Quando a Apple iniciou o seu programa de recompra de ações, em 2012, as mesmas podiam ser compradas por cerca de metade do preço
de que cotam hoje. Pelo que os investidores beneficiaram claramente do aumento no valor das ações.
Mas se a curto prazo são operações apetecíveis para os investidores, a médio e longo prazo podem ser altamente lesivas para a empresa e respetivos acionistas. E por várias razões:
O processo de recompra de ações tem a vantagem de permitir aumentar o “EPS ratio” que se assume como a principal métrica usada em Wall Street na avaliação e atribuição de bónus.
a) Em primeiro lugar, poderá corresponder à forma menos produtiva para investir os lucros duma empresa. Ao enveredar por este tipo de operações, as empresas estão, na prática, a admitir não terem identificado alternativas
para aplicar esse excedente capital de forma mais produtiva e rentável, o que poderá indicar alguma estagnação em termos de crescimento futuro. Ou seja, em vez de investir, diretamente, no próprio negócio, nomeadamente
em novos produtos/serviços que se poderiam revelar um verdadeiro sucesso comercial e provocar uma genuína subida do valor das respetivas ações, as empresas limitam-se a "investir" na recompra das suas próprias ações
e assim acabam por induzir uma valorização artificial das mesmas, sem a respetiva correspondência face aos seus fundamentais;
b) Em segundo lugar, a valorização das respetivas ações em função de tal política, não decorre de um aumento da produtividade e competitividade da empresa ou de reais possibilidades de crescimento futuro. Na
realidade, poderá assumir-se como um processo altamente lesivo em termos de ganhos futuros, na medida em que, muitas vezes, é suportado pelo recurso à dívida e, dessa forma, tende a acrescentar mais passivo ao balanço
da empresa. Aspeto muitas vezes negligenciado numa ótica de maximização de retorno de curto prazo. O processo de recompra de ações tem a vantagem de permitir aumentar os resultados por ação (vulgarmente conhecido
por “EPS ratio”) que se assume como a principal métrica usada em Wall Street na avaliação e atribuição de bónus em função da performance da respetiva equipa de gestão: o aumento do rácio dá-se pela redução do denominador
correspondente ao número de ações em circulação e não pelo ambicionado aumento do numerador correspondente aos respetivos lucros.
Mas a verdade é que a recompra de ações por parte das empresas não é, per si, boa ou má. Tudo depende das circunstâncias: num cenário de ações sobrevalorizadas pelo mercado, o processo de recompra pela empresa tenderá a levar à destruição de capital de longo prazo; pelo contrário, quando as ações estão em baixa e a empresa dispõe de excedentes de reservas de caixa, a compra de ações próprias poderá afigurar-se como uma boa oportunidade de investimento. A avaliação do sentido de oportunidade deverá ser efetuada de forma casuística e a resposta, final, se será benéfica ou prejudicial para o acionista é simplesmente... depende!
Face aos elevados níveis de endividamento público na maioria das economias desenvolvidas, qualquer impacto de um aumento das taxas de juro no erário público será elevado.
As taxas de juro nunca estiveram, por um período tão largo de tempo, em níveis tão baixos. Este fenómeno, que é generalizado às principais economias mundiais, parece que se vai manter por um longo período de tempo.
Estamos perante uma nova era, de taxas de juro baixas, que acarreta, por si, novos riscos.
Inserida no âmbito de um conjunto de medidas de carácter excecional, a compra de dívida pública por parte dos principais bancos centrais ajudou a conter o impacto da crise económica e financeira, mas também
mudou as regras do jogo. Assim,
o que começou por se traduzir numa política excecional para fazer face a
uma crise sem precedentes tenderá a prolongar-se no tempo. Isto porque
perante este novo contexto decorrente da Covid-19 e de taxas de juro baixas,
os bancos centrais viram-se na contingência de recorrer novamente a esta
ferramenta para estimular a economia. Tanto a Fed como o BCE tiveram de aumentar o seu balanço com o reforço das compras de dívida pública e, paralelamente, aumentou
a pressão de maiores incentivos pelas autoridades monetárias, especialmente face aos elevados níveis de endividamento público na maioria das economias desenvolvidas, que fazem com que o impacto de um aumento das
taxas de juro no erário público seja agora muito maior.
Os tradicionais produtos de poupança considerados mais seguros, como é o caso dos depósitos, ainda têm a predominância no mercado português, refletindo a aversão ao risco do aforrador nacional.
Apesar deste cenário, os tradicionais produtos de poupança considerados mais seguros, como é o caso dos depósitos, ainda têm a predominância no mercado português, refletindo a aversão ao risco do aforrador nacional. Acontece que, face às taxas de juro
baixas, que prometem perdurar por algum tempo, esta opção acaba por oferecer rendimentos inferiores à taxa de inflação, o que, na prática, significa que o aforrador acaba por perder poder de compra.
Como tal, e à medida em se vai deparando com esta conjuntura, vai aumentando o seu interesse por soluções com maior risco que promovam uma maior rentabilidade das suas poupanças, optando muitas vezes por direcionar-se
para o investimento direto em ações ou obrigações. Acontece que as alterações na taxa de juro têm um impacto direto no valor desses mesmos ativos. No caso das obrigações verifica-se que se as taxas de juro aumentam,
os preços das mesmas tipicamente descem. O impacto da mudança depende da data de maturidade, sendo que uma data de maturidade mais longa frequentemente leva a uma diminuição do valor. Pode também existir um efeito
indireto em outros produtos financeiros como ações. Se a taxa de juro do mercado aumenta, o crédito torna-se mais caro. Isto pode levar a uma redução no consumo e traduz-se em encargos com taxas de juro mais elevados
para as empresas. Como tal, o valor das ações pode ser negativamente afetado.
Quanto mais abrangente for a dispersão dos ativos que compõe uma carteira, melhor será a otimização do seu rácio rentabilidade/risco.
Assim, e para mitigar o fator risco, o investimento direto em ações ou
até em obrigações deverá ser idealizado para um horizonte temporal de longo
prazo (no mínimo entre 3 a 5 anos). Ao adaptarmos uma abordagem de longo prazo, recomenda-se uma análise prévia aos fundamentais de um determinado ativo, como
os cash-flows gerados por uma empresa, assim como o crescimento projetado nos anos vindouros. Neste caso, a aquisição é feita com o racional de essa aplicação proporcionar rendimentos projetáveis ao longo dos próximos
anos, em termos de dividendos/juros, e até em termos de valorização decorrente da evolução estimada para o próprio negócio da empresa. O objetivo será a composição de uma carteira diversificada com vista à otimização
do seu rácio rentabilidade/risco.
Desta forma, a recomendação no cenário pós-Covid-19 é repartir o investimento por várias categorias de fundos, daqueles que são dedicados a ações, passando pelos de obrigações e até pelos imobiliários.
Na componente de obrigações destacam-se as Obrigações Corporate de Alta
Qualidade Creditícia ( Investment Grade)já que apresentam avaliações
atrativas do ponto de vista histórico e fazem parte do programa de compras
de ativos dos bancos centrais. No caso das Obrigações Soberanas Periféricas,
que também fazem parte do programa de compras de ativos do BCE, verifica-se
que apresentam yields atrativas em relação às dos países core, nomeadamente
a Alemanha. O maior risco de exposição aos periféricos reside no aumento dos
défices orçamentais decorrentes dos estímulos implementados para enfrentar a
Covid-19, mas, na realidade, o impacto real será menor já que se trata de um
aumento generalizado e não estrutural. Por fim, as próprias Obrigações do
Tesouro Americano já que tendem a assumir-se como um ativo de refúgio em
períodos de maior instabilidade.
Assim, uma das alternativas de investimento a considerar são os fundos de investimento flexíveis, já que podem incorporar várias categorias segregadas por vários níveis de risco. São produtos financeiros que graças à sua
dimensão, permitem otimizar a diversificação, minimizando os custos de transação, e permitem o acesso a uma gestão profissional que evidencia uma maior racionalidade nas suas decisões de investimento.
Os fundos que apresentarem uma maior diversificação ao nível do tipo de ativos, geografias e sectores, são os mais bem preparados para preservar e incrementar o capital investido no longo prazo.