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Tendências

Metais mais que preciosos

São imprescindíveis para o desenvolvimento tecnológico e para a transição energética.

Diversifique o seu portfolio, investindo nos metais

Conheça as nossas escolhas de investimento para si.

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Rentabilidade atual

Retorno a 1 ano
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A rentabilidade apenas seria obtida se o investimento fosse efetuado durante a totalidade do período de referência.
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O retorno num ano seria:
Rentabilidades passadas não garantem rentabilidades futuras. (1)

Os valores de retorno apresentados em moedas diferentes de EUR não estão calculados tendo em conta a taxa de câmbio atual.

Medidas de rendibilidade, calculadas em Euros, sendo a data final a indicada e a data inicial a mesma um ano ou três anos antes.

(1) As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das Unidades de Participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). O investimento no organismo de investimento coletivo pode implicar a perda do capital investido.

Os valores divulgados têm implícita a fiscalidade suportada diretamente pelos organismos de investimento coletivo. Na esfera do investidor, pessoa singular ou coletiva, recaem ainda impostos sobre os rendimentos distribuídos e mais-valias obtidas no resgate, conforme regime fiscal em vigor, descrito em detalhe na documentação legal do fundo.

Uma redução dos riscos de investimento pode ser alcançada através de uma abrangente diversificação dos investimentos por diferentes classes e tipos de ativos financeiros. O Banco Best considera que uma concentração superior a 15% do património depositado no Banco Best num único ativo financeiro, incluindo a aquisição/subscrição do presente produto, implica um acréscimo dos riscos de investimento.

A presente informação não dispensa a leitura do documento de Informação Fundamental e do Prospeto do fundo de investimento disponível neste site, bem como no sitio web da Sociedade Gestora*.

A presente comunicação tem um caráter meramente informativo e não deve ser entendida, em nenhuma situação, como uma proposta contratual, nem como uma recomendação de investimento. Eventuais informações sobre instrumentos financeiros têm um caráter padronizado e carecem de verificação das circunstâncias pessoais do investidor no momento da subscrição. Os Clientes deverão informar-se sobre as características do instrumento financeiro apresentado antes de qualquer decisão de investimento.

A informação relativa à identificação dos mercados de negociação e a indicação da forma de cálculo das unidades de participação encontram-se, entre outras, disponíveis no respetivo prospeto.

(2) Este fundo/ETF não apresenta histórico para cálculo de 1 ano.

(2) Este fundo/ETF não apresenta histórico para cálculo dos 3 anos.

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Metais para todos os fins

O desenvolvimento tecnológico e a transição energética explicam a mineração de todos os 86 metais na tabela periódica de elementos, quando comparado com cerca de uma dúzia no século 20. Estes metais são utilizados em diversos setores e indústrias:

Produção de energia: energia eólica, painéis solares, centrais hidroelétricas e termais, hidrogénio, lâmpadas eficientes, etc;
Transportes: carros, camiões, aviões, comboios e navios;
Construção: materiais de construção;
Saúde: novos equipamentos médicos;
Comunicação: telemóveis, computadores, tablets, chips, etc;
Agricultura: fertilizantes e equipamento agrícola.


Ilustração do aumento do número de metais utilizados ao longo da evolução tecnológica


Mercado dos metais


Estima-se que todas as reservas de cobre identificadas em 2010 estejam quase esgotadas em 2050

Um dos metais mais apetecíveis é o cobre, com uma utilização bastante massificada, em setores tão díspares como a construção (28%) ou maquinaria (15%). Estima-se que todas as reservas de cobre identificadas em 2010 estejam quase esgotadas em 2050, pelo que se anteveem maiores restrições ao nível da extração e produção. A procura deste metal não deverá abrandar. A título meramente exemplificativo, uma simples turbina eólica pode conter entre 950 kg a 5 toneladas deste metal. Também o cobre entra na produção de um smartphone, sendo o metal com maior peso na sua composição.

A prata também se encontra sob pressão, com uma utilização significativa na indústria automóvel e de energia. É usada tanto nas conexões elétricas dos carros elétricos (interruptores, relés, conectores, disjuntores e fusíveis), como em todos os circuitos elétricos presentes num carro moderno (passando desde o arranque do carro ao abrir das janelas).

O níquel é sobretudo usado na produção de aço inoxidável (70%). Atualmente, apenas 6% da produção deste metal se destina às tecnologias da energia. Porém estima-se que em 2050, mais de 2 milhões de toneladas por ano vão ser absorvidos pelo setor das baterias elétricas.

O paládio é essencialmente destinado a conversores catalíticos (83%), sendo que a sua procura deverá continuar a crescer nos próximos anos, à medida que se assiste a um aumento da procura da China, ao declínio do gasóleo e a novos standards ambientais. Para a produção de conversores catalíticos, na indústria automóvel, é usada também platina. Estes conversores ajudam a reduzir os poluentes não queimados pela combustão, convertendo cerca de 95% dos gases de escape em elementos menos tóxicos.

O alumínio tem uma utilização diversificada, que vai da construção (25%) aos transportes (23%), à eletricidade (12%) e às máquinas (11%).

Já da produção total de zinco, metade destina-se atualmente à construção. O setor automóvel atualmente responde apenas por 21, mas espera-se que a sua utilização duplique até 2050.

O chumbo é utilizado quase em exclusivo na produção de baterias de todo o tipo (87%) e neste momento a procura global por este metal já ultrapassa a oferta, devendo este desequilíbrio manter-se no futuro.

Quadro dos elementos dos recursos minerais por setor

Os metais e a transição energética


As energias renováveis acabam por consumir mais metais que as energias convencionais

O caminho para a transição energética já está a ser percorrido e os objetivos traçados para 2030 são ambiciosos, onde a produção de energia renovável sairá reforçada (energia solar: 4x; eólica: 3x; hidroelétrica: +32%; geotermal: 3x; e biomassa: 3x) em detrimento do petróleo e do carvão, que deverão ser eliminados.

As energias renováveis acabam por consumir mais metais que as energias convencionais, pelo que a rápida transição energética que se está a encetar significará um aumento significativo da procura por metais. E grande parte dos metais são considerados matérias-primas críticas, isto é, são usadas em numerosos setores e indústrias, e a sua substituição não é de todo possível ou fácil.

O aquecimento global, tal como outras indústrias, afeta também a mineração dos metais, uma vez que os seus ativos estão expostos aos crescentes riscos climáticos e de stress hídrico, colocando assim em causa a transição energética e podendo afetar significativamente o preço dos metais.

A utilização estratégica dos vários metais, o desenvolvimento tecnológico, nomeadamente o associado à transição energética, explicam o acréscimo de procura, justificando a sua pertinência deste tema de investimento. Finalmente e não de somenos importância, é inegável o contributo da classe das matérias-primas, na qual os metais se inserem, para a diversificação de uma carteira de investimento.