Num futuro marcado pelo escassez dos recursos naturais combinada com o crescimento exponencial da população, o Investimento Socialmente Responsável é a palavra chave para proteger o futuro das próximas gerações.
Temos recursos para tantos seres humanos?
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Só nas últimas três décadas, um terço dos recursos naturais da terra foi consumido segundo previsões da Organização das Nações Unidas (ONU).
A atmosfera e os oceanos estão sobrecarregados de carbono.
A queima de combustíveis fósseis, a desflorestação para a agricultura e as atividades industriais aumentaram as concentrações atmosféricas de CO2 que, no ano passado, atingiu as 403,3 partes por milhão, acima das 400 de 2015.
De acordo com a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) "O ritmo do aumento do dióxido de carbono atmosférico nos últimos 70 anos é quase 100 vezes maior do que o do fim da última idade do gelo".
O resultado traduz-se em perturbações climáticas.
Em 2015, de acordo com o escritório britânico de meteorologia Met Office, a temperatura da superfície da Terra chegou a aumentar mais de 1ºC em relação à temperatura do início da Revolução industrial e, a cada ano, os recordes de calor são superados.
De tal forma que o período entre 2013 e 2017 poderá ser considerado o período mais quente da história. Esse fenómeno é responsável pelo aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra.
Só entre 1901 e 2010, o nível médio dos mares subiu, em média, 19 centímetros. O período de maior elevação é recente, de 1993 a 2010, quando a taxa de elevação correspondeu a mais de 3,2 milímetros por ano.
As projeções são do quinto relatório (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que indicam que o nível do mar vai subir, globalmente, entre 26 centímetros e 98 centímetros até 2100.
A extinção de muitas espécies da fauna e da flora e as próprias florestas naturais que atuam como reservas de biodiversidade e simultaneamente como reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos, estão a ser destruídas. As florestas tropicais que costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre, hoje não cobrem mais do que 7% já que cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos todos os anos. Por sua vez, a exploração excessiva das pastagens, as monoculturas, a erosão, a compactação do solo, a exposição excessiva a poluentes e a conversão de terras têm provocado uma forte degradação dos solos. Cerca de 12 milhões de hectares de terras agrícolas são degradados todos os anos, de acordo com estimativas da ONU.
A somar a tudo isto, a população mundial continua a crescer muito rapidamente. A humanidade que começou o século XX com 1,6 mil milhões de pessoas, supera, atualmente, os 7,3 mil milhões e estima-se que cresça para 9,7 mil milhões até 2050.
A esse ritmo de crescimento, a ONU estima que o planeta deverá chegar a 2100 com 11,2 mil milhões de seres humanos, o que se traduz num crescimento de 53% em relação à população atual.
Existência humana ameaçada?
A cada dia que passa, o meio ambiente corre mais riscos e consequentemente a existência humana fica ameaçada.
Num artigo publicado na revista BioScience e intitulado "Cientistas do Mundo Alertam a Humanidade: Um Segundo Aviso", os cientistas alertam que há menos água doce per capita, menos peixe selvagem capturado, menos 121 milhões de hectares de floresta, uma redução acentuada nos animais vertebrados e menos refletores de CO2. Quanto à redução dos animais vertebrados, avisam para "uma nova extinção em massa, a sexta em cerca de 540 milhões de anos" que pode levar ao fim de muitas formas de vida, até ao final do século.
Importa, cada vez mais, privilegiar um desenvolvimento sustentável, entendido como a procura da prosperidade económica aliada com a responsabilidade ambiental, equidade social e melhoria dos níveis de Governance das empresas, onde emerge a referência de ESG (Environmental, Social e Governance) e dão-se os primeiros passos para um novo paradigma de gestão de empresas.
Cada vez mais, os investidores (na sua maioria institucionais) procuram incluir nas suas decisões de investimento critérios de Sustentabilidade, isto é, para alocarem o seu capital, para lá da análise financeira de uma empresa que estão a analisar, procuram saber mais como é que essa empresa está inserida do ponto de vista ambiental, social e de governance.
Só na vertente da indústria dos fundos de investimento registou-se, em 2016, mais de 22,89 triliões de dólares (vs 18.28 triliões de dólares em 2014) investidos em empresas com esta consciência social e ética dos investimentos, segundo as contas do Global Sustainable Investment Review. Numa altura em que as preocupações com o ambiente têm um peso cada vez maior na sociedade e nas dinâmicas empresariais, a economia verde representa já cerca de quatro triliões de dólares a nível global.
A Sustentabilidade assume-se, cada vez mais, como uma oportunidade de promoção do investimento socialmente responsável de modo a contribuir para um futuro mais sustentável e proteger o futuro das próximas gerações.
Medidas de rendibilidade, calculadas em Euros, sendo a data final a indicada e a data inicial a mesma um ano antes.
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Uma redução dos riscos de investimento pode ser alcançada através de uma abrangente diversificação dos investimentos por diferentes classes e tipos de ativos financeiros. O Banco Best considera que uma concentração superior a 15% do património depositado no Banco Best num único ativo financeiro, incluindo a aquisição/subscrição do presente produto, implica um acréscimo dos riscos de investimento.
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