Invista a partir de 200€ no comércio do futuro
Todos os setores estão a integrar o E-commerce, estimando-se um volume global de receitas de 5.07 triliões de euros em 2027. Aproveite esta oportunidade.
O e-commerce, enquanto megatendência desde o princípio da década, é uma forma inovadora e
prática de compra e venda de bens totalmente feita pela internet. Assim, devido à
digitalização da vida moderna e ao crescimento exponencial da penetração da internet (67,8%
em 2022), não há um único setor que ainda siga exclusivamente os métodos
tradicionais de
negócio.
Adicionalmente, devido à mudança de comportamentos e hábitos de consumo forçada pelo
contexto de pandemia, o comércio eletrónico aumentou significativamente. Estudos da BCG
apontam que, mesmo com o regresso à normalidade, alguns grupos de consumidores revelam
relutância em se descolar às lojas físicas, colocando mesmo essa ideia de parte.
Tudo indica
que o mercado do e-commerce vai continuar a prosperar durante muito mais anos.
Na verdade, o
Statista Digital Market Outlook estima que o volume mundial de receitas de E-commerce em
2022 atinja 3.78 triliões de euros ($4.23 tn), apresentando uma taxa de crescimento anual
composto de 10,24% (CAGR 2022-2025), alcançando assim o volume de receitas de 5.07 triliões
de euros ($5.87 tn).
Atualmente, o comércio eletrónico aplica-se a todos os setores e inclui vários modelos de negócio, como B2B (Business-to-Business), B2C (Business-to-Consumer) e C2C (Consumer-to-Consumer). No caso dos marketplaces online B2B, estes oferecem soluções especializadas para várias indústrias, aumentando o seu poder de negociação relativamente aos preços praticados e, consequentemente, melhorando a sua gestão de opex (operational expenditure).
Preocupação constante em melhorar o seu customer-online-experience
Adicionalmente, a procura de marketplaces online B2C tem sido impulsionada
pela maior
aceitação das novas tecnologias e pelo uso intensivo das redes sociais. Além disso, estas
empresas têm uma preocupação constante em melhorar o seu customer-online-experience.
Em relação aos marketplaces C2C, esta modalidade surgiu recentemente, enfatizando a conexão
direta e imediata entre dois consumidores finais, a circulação da economia e o consumo
sustentável – economia circular.
Espera-se um volume de receitas na China de €1.26 mil milhões, com uma taxa média de crescimento anual de 14,13%
Geograficamente, apesar de nos últimos anos as empresas norte-americanas terem dominado o
cenário do e-commerce, estima-se que a China ganhe o primeiro lugar no pódio
brevemente. De
acordo com o HSBC Bank, do total de usuários de internet chineses, 98% fazem-no via telemóvel
e/ou tablet, representando uma penetração de dispositivos móveis 2x superior à dos Estados
Unidos. Além disso, a falta de infraestruturas desenvolvidas nas cidades periféricas, associados
ao forte sistema logístico online chinês, contribui bastante para a liderança das empresas
chinesas no mercado do comércio eletrónico.
Assim, espera-se um volume de receitas na China de 1.26 mil milhões de euros ($1.41bn) em 2022,
que representa uma taxa de crescimento anual composta de 14,3% (CAGR 2022-2025).
Estratégia de investimento
Os dados mostram que o e-commerce é um mercado com um elevado potencial de crescimento. Na
verdade, devido ao aumento da dependência de tecnologia, associada à ainda baixa taxa de
penetração vs o comércio de retalho tradicional, há ainda muito espaço para explorar e,
consequentemente, investir.
Para abraçar o comércio eletrónico, as empresas podem fazê-lo através de duas estratégicas:
modelo de vendas híbrido (vendas físicas e online) ou modelo de vendas singular (exclusivamente
online). Nos dois casos, as empresas conseguem aumentar a sua margem de lucro, devido ao corte
de custos fixos associados à venda física.
As empresas que operam neste mercado e que são “investíveis” no âmbito desta mega tendência,
estão sobretudo nas indústrias dos setores de consumo cíclico e de consumo defensivo.