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O mês de dezembro foi marcado pela subida de 0,5% nas taxas de juro por parte do FED. No entanto, a instituição conseguiu surpreeender o mercado ao não sinalizar descidas das taxas de juro até ao final de 2024.
Também deste lado do Atlântico, a subida das taxas de juro de referência feita pelo BCE se ficou pelos 0,5%. Porém, o destaque foi para o tom mais hawkish do que o esperado de Christine Lagarde.
No Japão, o banco central alargou a banda de variação da yield da dívida pública a 10 anos. Os mercados interpretaram esta atuação como o início do fim da política monetária expansinista japonesa.
Ainda no ambito do contexto económico global do mês, uma referência para a China e a postura de alívio das medidas de política de Covid-zero por parte das autoridades chinesas, apesar do aumento do número de infeções e mortes associadas à doença.
Nem a confirmação da redução da magnitude das subidas dos juros por parte do Fed e BCE (de 0,75% para 0,5%), fez reduzir as preocupações acrescidas dos investidores com a política monetária restritiva dos bancos centrais. Dezembro fez regressar as subidas das yields da dívida pública. O maior impacto foi sentido na Europa, com a yield do bund alemão a 10 anos a passar dos 1,93% para 2,57%.
Assim, dentro da categoria de fundos de obrigações considerados nos nossos temas de investimento, foi o JPM Emerg Mkts Inv Grd Bd D (acc) EURH a ter melhor comportamento, valorizando quase 1,1%.
Nas commodities, o destaque de dezembro vai para o petróleo fechou o mês na linha de água, beneficiando da prioridade da China com o crescimento económico em 2023 (o que também ajudou à valorização mensal do cobre) e da reposição das reservas estratégicas por parte dos EUA. O ouro valorizou mais 3%, o que permitiu recuperar cerca de 12% desde os mínimos em outubro.
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